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GOVERNO DO RIO GRANDE DO SUL CONTRATA ALVAREZ & MARSAL

Depois de confirmar acordo de prestação de serviços pro bono (sem cobrança) com a prefeitura de Porto Alegre, a consultoria internacional Alvarez&Marsal também firmou um "contrato sem ônus" com o governo do Rio Grande do Sul. De acordo com o secretário extraordinário de Apoio à Reconstrução, Pedro Capeluppi, diversas consultorias se aproximaram do governo do Estado oferecendo auxílio diante da tragédia. Além da A&M, cujo contrato já está em vigor, está previsto acordos semelhantes com a McKinsey e a EY (antiga Ernst&Young).


— A administração pública não dispõe de recursos suficientes para enfrentar um evento desta magnitude sem apoio externo. As consultorias desempenham um papel de extrema relevância, especialmente em questões de infraestrutura. A A&M irá nos auxiliar por 30 dias, sem custos, no levantamento das necessidades de reconstrução em infraestrutura básica, habitações, escolas, hospitais, prédios públicos e estruturas urbanas.


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A Alvarez & Marsal já prestou consultoria à gestão pública após duas tragédias emblemáticas: o furacão Katrina, que destruiu o estado norte-americano de Louisiana; e o rompimento das barragens de Mariana e Brumadinho, em Minas Gerais.






Indagado sobre a possibilidade de transformar esses acordos sem custos em contratos remunerados, Capeluppi respondeu que, neste momento, "é muito difícil responder":


— Estamos totalmente focados na organização para determinar o que será feito neste momento.


Assim como a função da A&M será mapear as necessidades de reconstrução, a da EY será identificar todas as fontes de recursos disponíveis - sejam públicas, privadas ou de instituições multilaterais (Banco Mundial, BID, CAF, NDB) - para realizar o trabalho necessário. A McKinsey, que já vinha desenvolvendo uma agenda de desenvolvimento para o Estado, irá atuar na última etapa delineada no Plano Rio Grande, de longo prazo.


— Nosso desafio, prossegue Capeluppi, é reconstruir, mas não simplesmente restaurar o que existia antes. Precisamos fazê-lo com uma visão de futuro e de adaptação às mudanças climáticas. Sofremos um impacto significativo na economia e na sociedade gaúcha. Precisamos reconhecer isso e agir com o setor público muito bem organizado, de uma maneira que nunca foi vista antes.



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